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Me identifiquei demais com suas palavras. Por aqui, vivi e vivo entre muitas línguas a mais de 10 anos. Vejo minha filha começar a falar com tanta naturalidade em 3 línguas diferentes, como se trocasse de roupa pra sair. Penso muito em como a identidade do ser se molda quando nasce num ambiente multilíngue. É lindo, e intenso e, por vezes, confuso. Só sei que ver ela falando português fluente em um lugar onde ninguém mais fala, é um presente sem tamanho. Também tenho escrito sobre essa coisa de viver entre línguas. Adorei a recomendação do livro, já fiquei curiosa pra ler. Obrigada por dividir sua experiência. É legal demais encontrar outras pessoas vivendo nesse mesmo mundo de línguas misturadas 😊

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Munike, que delicia te ler ♡♡♡ muito obrigada pela tua leitura! Só imagino a tua emoções de ver tua filha falando português! Fiquei curiosa pra saber mais de ti, onde tu mora?

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Agora na Suecia, antes na Italia, antes disso Brasil, Quenia, Israel, Inglaterra, um monte de vai e vem 😅

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Me identifiquei muito com os anos que morei na Califórnia. A língua portuguesa tb era minha rebeldia. Qdo me estressava, ou surgia algum diálogo mais exaltado, me via falando em português para extravasar o tanto de saudade que estava agarrado. Eu adorava morar lá, foi um momento maravilhoso. Mas o eventual "sentir-se estrangeiro", por vezes em tarefas simples do cotidiano, como vc disse, incomodava porque sou bem exigente com as palavras e em idioma estrangeiro, por mais tenhamos algum domínio nunca será como o da casa.

De quebra, qdo voltei para o Rio, me via dizendo 'sorry' e 'excuse-me' qdo me encostava nos outros kkkkk

Adorei a frase " Em que idioma acorda o bilíngue?" . Simplesmente, uma reflexão maravilhosa.

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Daniel, amei saber da tua experiência!! Muito obrigada pelo carinho ❤️ acho que você vai amar o livro da Sylvia Molloy! É uma delícia de livro sobre esse viver entre línguas! Um abraço apertado

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